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Zeichen
terça-feira 4 de julho de 2023
Zeichen, signe, sinal, sign, señal, signo
O Zeug (utensílio) se torna Zeichen (utensílo-signo), ou Zeigzeug. (Jean Greisch
Greisch
Jean Greisch
JEAN GREISCH (1942)
)
Três traços caracterizam a ligação sinal e referência: 1) toda mostração funda-se na estrutura geral da utensilidade que descreve o que outras teorias semióticas denominariam sem dúvida a instrumentalidade do signo. 2) toda mostração pressupòe uma totalidade de utensílios (Zeugganzheit) e um "complexo de remetimentos" (Verweisungszusammenhang). Os teóricos contemporâneos da significação falariam de "sistema". 3) se se pode falar de sistema a respeito do "complexo de remetimentos", não se deveria definir um axioma de abertura. Com efeito, o signo nos abre sobre o mundo ambiente, em nos permitindo de aí nos orientar.
O signo é um ente onticamente a-mão (Zuhandenheit), que, enquanto este utensílio determinado, funciona ao mesmo tempo como algo que indica a estrutura ontológica do ser-à-mão (Zuhandensein), da totalidade de remetimentos e da mundanidade. (SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972 82)
VIDE: Zeichen
sinal [STMSCC]
signe [ETEM
GA2
Sein und Zeit
SZ
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S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
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ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
]
señal [STJR
GA2
Sein und Zeit
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SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
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ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
]
sign [BTJS
GA2
Sein und Zeit
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Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
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ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
]
NT: Sign (Zeichen), 76-83 (§ 17), 108, 215 [BTJS
GA2
Sein und Zeit
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Être et temps
Ser e Tempo
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Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
]
Um Zeichen é um " ‘sinal claro’ de qualquer espécie, cujo significado é compreendido ou estabelecido". Distingue-se de Anzeichen (cf. SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
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Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
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STMS
STFC
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ETJA
ETEM Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972 , 78), " ‘sintoma’, ‘intimação’ para que venha ao encontro algo que pode ou não ser reconhecido e interpretado corretamente." (DGS, 314). Esta palavra vem de zeihen, originalmente "mostrar, indicar, revelar", e agora "acusar [alguém de algo]". É usada apenas poeticamente. Zeigen, "mostrar, apontar, indicar etc.", também vem de zeihen. Por isso, Heidegger associa Zeichen com zeigen: sinais mostram ou "indicam" (SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
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Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
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STFC
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ETJA
ETEM Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972 , 77). Em suas obras iniciais, faz uma análise quase husserliana do conceito de sinal (GA20 GA20
GA20ES
GA20EN Prolegomena zur Geschichte des Zeitbegriffs (Sommersemester 1925), ed. Petra Jaeger, 1. Auflage 1979. 2., durchgesehene Auflage 1988. 3., durchgesehene Auflage 1994. , 276ss; SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972 , 77ss; cf. DS DS DS (GA1) = Die Kategorien- und Bedeutungslehre des Duns Scotus, in I, Frühe Schriften, 189-412 (Duns Scotus’s Doctrines of Categories and Meaning-, dissertação de mestrado de 1915) , 295ss). Todo "referencial" é "relação", mas nem toda relação é um referencial. Um martelo "refere-se ao" martelar e a pregos, sem que seja, em geral, um sinal de/para eles. Um sinal é também a parte especial de um instrumento, o instrumento-sinalizador, Zeigzeug e seu "referencial" ou "indicação" é o indicar assim como o do martelo é o martelar: ele serve para, isto é, seu ser-em-função-de é indicar. [DH Inwood
DH Michael Inwood / Dicionário Heidegger ]
O termo Zeichen em alemão possui um campo semântico mais abrangente do que o seu correlato “sinal” em português. Na verdade, ele não designa apenas o campo semiológico dos sinais em geral, mas também cobre a esfera de significado do termo “signo”. Como este fato se evidenciará mais à frente no âmbito de uma discussão do conceito saussuriano e derridiano de signo, nós optamos por inserir em algumas passagens o termo signo entre parênteses (N.T.). [Casanova Casanova
Marco Antonio Casanova
Marco Casanova CASANOVA, Marco Antonio. Filósofo e tradutor para português das obras de Heidegger. ; GFOposi:247]