Página inicial > Glossário > Auslegung

Auslegung

terça-feira 4 de julho de 2023

Auslegung, Deutung, Interpretation, explicitation, interprétation, explicitação, interpretação, interpretación, explicitación, exégesis, Hermeneutik, hermenêutica, hermeneutique, hermeneutics, hermeneutica, Auslegungsart, mode d’explicitation, modo-de-interpretação, manner of interpretation, hermeneutischen Situation, situation herméneutique, situação hermenêutica, hermeneutical situation

Título del parágrafo 59: Nótese que Heidegger emplea dos palabras diferentes para referirse a la interpretación; ellas son: Interpretation y Auslegung. Recordemos que Interpretation es la interpretación teorética y temática, mientras que Auslegung es la interpretación vital, no teorética. Lo que el título expresa es la comparación de la interpretación de la conciencia que Heidegger ha dado hasta este momento (una interpretación teorética y temática) con la interpretación vital que la conciencia lleva consigo, y que se ha convertido en una interpretación usual o corriente. La expresión «interpretación vulgar de la conciencia» significa la interpretación práctica que la conciencia ha hecho de sí misma y que se ha convertido en una interpretación usual. [Rivera Rivera
Jorge Eduardo Rivera
JORGE EDUARDO RIVERA CRUCHAGA (1927-2017)
; STRivera:Notas]


O logos da fenomenologia do Dasein possui o caráter de hermeneuein. Por meio deste hermeneuein anunciam-se o sentido próprio de ser e as estruturas fundamentais de ser que pertencem ao Dasein como compreensão de ser. Fenomenologia do Dasein é hermenêutica no sentido originário da palavra em que se designa o ofício de interpretar. (SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
37) Hermeneuein é a palavra grega para "interpretar", e hermeneia, "interpretação", Auslegung, que descobre o previamente escondido (GA63 GA63
GA 63
GA LXIII
SS 1923
Ontologie. (Hermeneutik der Faktizität) (SS 1923) [1988] — Ontologia. Hermenêutica da Facticidade
,11). H usa Hermeneutik para significar "interpretação", de fato, interpretação da "facticidade", isto é, de nosso próprio Dasein (GA63 GA63
GA 63
GA LXIII
SS 1923
Ontologie. (Hermeneutik der Faktizität) (SS 1923) [1988] — Ontologia. Hermenêutica da Facticidade
:14). [INWOOD Inwood
DH
Michael Inwood / Dicionário Heidegger
]
«interpretación»: en alemán, Auslegung (destacado en el texto original). Esta palabra alemana significa literalmente «ex-posición». Ha sido traducida a otros idiomas por la palabra correspondiente en esos idiomas a nuestra palabra «explicitación». La Auslegung o interpretación es, efectivamente una explicitación de lo dado en el comprender. En esta interpretación los entes son articulados dentro de la totalidad del comprender, y quedan, de este modo, expuestos en forma explícita. Cuando la interpretación es teórica, como sucede constantemente a lo largo de la analítica existencial, Heidegger emplea la palabra alemana Interpretation, que Gaos traduce por exégesis. Nosotros hemos preferido también en ese caso usar la palabra interpretación, puesto que la Interpretation no es sino una forma de Auslegung. El contexto no deja lugar a dudas del tipo de interpretación de que se trata en cada caso. [Rivera Rivera
Jorge Eduardo Rivera
JORGE EDUARDO RIVERA CRUCHAGA (1927-2017)
; STRivera:Notas]
(…) verfallend-verdeckend auslegen. Nous retrouverons plus loin, à partir du §68 notamment, nombre de triplets construits sur le même principe que celui-ci. Toujours dans le même souci de clarté, leur traduction lisible oblige à paraphraser, le principe général étant que le verbe apparaissant en troisième position est pris comme pivot « actif », et que les deux autres mots, pris dans l’ordre 2, puis 1, explicitent les conditions dans lesquelles s’inscrit l’action qu’exprime ledit pivot. [Auxenfants Auxenfants
Jacques Auxenfants
Jacques Auxenfants - tradutor em francês de Sein und Zeit
; ETJA GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
:§58]
LÉXICO: Auslegung

Auslegung, umsichtige – §§ 32,33 [EtreTemps32; EtreTemps33]
Auslegung, existenzial-ontologische – §§ 7 C, 63 [EtreTemps7; EtreTemps63]
explicitation [EtreTemps GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
]
interpretation [BT]

Dilthey Dilthey WILHELM DILTHEY (1833-1911) foi para H uma figura central, dos anos de formação até a publicação de Ser e Tempo onde o §77 é uma homenagem solene. considerava Auslegung — a "compreensão sistemática de expressões permanentemente fixas da vida" (CMH, 267) — como a tarefa distintiva das ciências "humanas", das Geisteswissenschaften, e a explicação, Erklärung, como a tarefa das ciências naturais. Nietzsche Nietzsche
Friedrich Nietzsche
FRIEDRICH WILHELM NIETZSCHE (1844-1900)
, pelo contrário, considerava todo pensamento e conhecimento como Auslegung. Heidegger concorda com Nietzsche Nietzsche
Friedrich Nietzsche
FRIEDRICH WILHELM NIETZSCHE (1844-1900)
. Nossa vida cotidiana é permeada de interpretação, tanto de nós mesmos quanto de outros entes. A interpretação cotidiana, "circunvista", é anterior tanto à interpretação sistemática empreendida pelas ciências humanas como às explicações das ciências naturais. Antes de fazer qualquer ciência, um cientista precisa achar o caminho para a biblioteca ou o laboratório e interpretar seus conteúdos como livros ou outro instrumento. De acordo com Heidegger, nós interpretamos a todo instante. Não vemos primeiramente marcas pretas não-interpretadas em um fundo branco, ou ouvimos primeiramente puros sons, para então interpretá-los como letras impressas ou como discurso. Nós as percebemos diretamente como palavras impressas ou faladas, mesmo se não as podemos compreender: ‘"Em primeiro lugar’, nós nunca escutamos ruídos e complexos acústicos. Escutamos o carro rangendo, a motocicleta. […] É indispensável uma atitude artificial e complexa para se ‘ouvir’ um ‘ruído puro’. Até mesmo onde o discurso é indistinto ou a linguagem desconhecida, nós imediatamente ouvimos palavras ininteligíveis, e não uma multiplicidade de sons" (SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, 163s Cf. 150). Heidegger foi neste ponto influenciado menos por Nietzsche Nietzsche
Friedrich Nietzsche
FRIEDRICH WILHELM NIETZSCHE (1844-1900)
e mais por Dilthey Dilthey WILHELM DILTHEY (1833-1911) foi para H uma figura central, dos anos de formação até a publicação de Ser e Tempo onde o §77 é uma homenagem solene. , que em seus trabalhos posteriores trilhou, em grande parte, a estrada do próprio Heidegger. A ubiquidade da interpretação, para Heidegger, não implica o ceticismo nietzschiano. Do fato de ser eu quem imediatamente interpreta o discurso como discurso ou um utensílio como um utensílio não decorre que a minha interpretação seja duvidosa ou incorrigível ou que eu esteja criando o sentido do que é interpretado. Esse fato, no máximo, mina a visão de que as interpretações se baseiam ou correspondem a fundamentos não interpretados.

Auslegung não se distingue agudamente da compreensão (Verstehen), sendo o seu "desenvolvimento": "Na interpretação, a compreensão se apropria do que compreendo. […] A interpretação se funda existencialmente na compreensão; a compreensão não nasce da interpretação. […] O que está à mão de explicita na visão da compreensão" (SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, 148). A compreensão é global, a interpretação local. Eu compreendo o mundo à minha volta, a cidade, a sala ou o escritório com sua rede de "significação [Bedeutsamkeit]" e "conjuntura [Bewandtnis]". Quando eu focalizo algum ente particular eu o vejo "como uma mesa, uma porta, um carro ou uma ponte" (SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, 149). Eu também o vejo como sendo para algo: para comer sobre, para entrar em um quarto etc. A interpretação de um ente torna explícita as suas relações com outros itens no ambiente e com as "possibilidades" em função das quais eu compreendo este ambiente. Sempre ao lidar com um instrumento , eu o vejo como isso-e-aquilo e como sendo para algo. Não preciso afirmar que este é o caso. Interpretar algo como algo não envolve o como (Ais) da proposição, o como " apofântico", mas o como " hermenêutico", o como da interpretação (GA21 GA21
GA 21
GA XXI
GA21EN
GA21ES
Lógica. A pergunta pela verdade. / Logik. Die Frage nach der Wahrheit (Wintersemester 1925/1926), ed. Walter Biemel, 1. Auflage 1976. 2., durchgesehene Auflage 1995.
, 187s; SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, 158). A interpretação é anterior à proposição e, em SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, anterior à linguagem. Ver algo sem vê-lo como algo é difícil, não natural. Não é básico, mas derivativo e "privativo": se eu olho para algo deste modo livre-do-como, eu paro de compreendê-lo numa conjuntura. A interpretação não é baseada em uma percepção livre-do-como. O "como" é essencial para Dasein: "este ‘como isso’, ser como tal, algo como algo, a como b. Este ‘como’ totalmente elementar é […] o que falta aos animais" (GA29, 416).

Auslegung envolve pressuposições, uma "estrutura prévia [Vor-Struktur]" assim como uma "estrutura-como [Als-struktur]" (SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, 151). Isto envolve três elementos: 1. "posição prévia [Vorhabe]", a compreensão geral do ente a ser interpretado e da "totalidade conjuntural [Bewandtnisganzheit]" na qual ele se encontra. 2. Vorsicht, no alemão comum "prudência, circunspecção", mas considerado por Heidegger de forma literal como " visão prévia"; eu pouso minha visão sobre o que eu quero interpretar ou sobre o aspecto que quero interpretar. 3. Vorgriff, usualmente "antecipação", mas literalmente "concepção prévia", associada, para Heidegger, com Begriff, "conceito". Eu só posso interpretar as coisas em função dos conceitos à minha disposição. Eu posso ver algo como um apetrecho, mas não como um violino, se me falta o conceito de um violino. Esta estrutura prévia aplica-se à interpretação em qualquer nível de sofisticação. Um sociólogo possui uma extensa compreensão dos seres humanos, e uma posição prévia que ele compartilha, digamos assim, com um economista. Todavia, ele possui uma visão prévia diferente da do economista: ele olha para o comportamento social dos seres humanos e não para o seu comportamento econômico. Ele possui uma certa concepção prévia: conceitos tais como poder, conflito, cooperação. A estrutura prévia, especialmente a concepção prévia, pode ser defectiva, tomada de " fantasias e conceitos populares" ao invés de serem trabalhadas " a partir das coisas elas mesmas [aus den Sachen selbst her]" (SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, 153). Ele pode inventar uma distinção, por exemplo, entre "estado" e "sociedade civil", sem aplicação para a sociedade em questão. Isto pode ser corrigido à medida que a pesquisa progride. Uma estrutura prévia pode ser reparada, mas apenas recorrendo a outras interpretações, não a fatos crus: "Até uma descrição já é ‘interpretação’ [’Auslegung’], algo como ‘cor’, como ‘som’, como ‘tamanho’. Há interpretações e interpretações. Interpretação física!" (GA65 GA65
GA 65
GA LXV
GA65EM
GA65AM
GA65DPC
GA65DP
GA65DVP
GA65PT
GA65FR
GA65IT
BEITRAGE ZUR PHILOSOPHIE - Contribuições à Filosofia
, 166).

Correspondente à compreensão e à Auslegung é Sinn, "sentido", ou "significado" . O que se compreende possui Sinn, embora o que se compreenda seja o ente e não o seu Sinn. As coisas não possuem Sinn separado da compreensão ou falta de compreensão de Dasein. "Desta forma, apenas o Dasein pode ter sentido ou não ter sentido" (SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, 151). [DH Inwood
DH
Michael Inwood / Dicionário Heidegger
]


NT: explicitation (techn.), interprétation (ord. = Deutung ou Interpretation).[EtreTemps GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
]
NT: Interpretation (Auslegung), 9-10, 15-17, 37-39, 59-60, 68fn (artistic), 130, 132-133, 148-160 (§§ 32-33), 157fn, 167-169, 231-232, 292-294, 310-313, 407-409, 434, et passim; self-, 51, 116, 184, 196-197, 200, 312, 318. See also Interpretedness; Understanding itself [BT]
NT: Heidegger uses two words which might well be translated as ‘interpretation’: "Auslegung’ and ‘Interpretation’. Though in many cases these may be regarded as synonyms, their connotations are not quite the same. ‘Auslegung’ seems to be used in a broad sense to cover any activity in which we interpret something ‘as’ something, whereas ‘Interpretation’ seems to apply to interpretations which are more theoretical or systematic, as in the exegesis of a text. See especially H. 148 ff. and 199 f. We shall preserve this distinction by writing ‘interpretation for ‘Auslegung’, but ‘Interpretation’ for Heidegger’s ‘Interpretation’, following similar conventions for the verbs ‘auslegen’ and ‘interpretieren’. [BTMR GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
]
Auslegung (die): «interpretación». Dilthey Dilthey WILHELM DILTHEY (1833-1911) foi para H uma figura central, dos anos de formação até a publicação de Ser e Tempo onde o §77 é uma homenagem solene. considera que la tarea distintiva de las ciências humanas es Auslegung («interpretación»), mientras que la tarea propia de las ciências naturales es Erklärung («explicación»). Nietzsche Nietzsche
Friedrich Nietzsche
FRIEDRICH WILHELM NIETZSCHE (1844-1900)
, en cambio, considera todo pensamiento y conocimiento como Auslegung Heidegger está de acuerdo con Nietzsche Nietzsche
Friedrich Nietzsche
FRIEDRICH WILHELM NIETZSCHE (1844-1900)
. Nuestra vida cotidiana se halla atravesada de interpretaciones, tanto de nosotros mismos como de los restantes entes. La interpretación cotidiana y circunspecta es anterior a la interpretación sistemática que se lleva a cabo en las ciências humanas y las naturales. El científico que trabaja en el laboratorio interpreta las cosas que lo rodean como parte de su instrumental antes de practicar ciência. No vemos primero manchas negras que luego interpretamos como letras impresas en un libro, ni oímos primero sonidos que luego interpretamos como el tanir de las campanas. Auslegung («interpretación») apenas se distingue de Verstehen («comprensión»); de hecho, la desarrolla. La Auslegung es una explicitación de lo dado en la comprensión de la significatividad previamente abierta del mundo que responde a la estructura del algo en cuanto algo (etwas als etwas), una significatividad que arranca de lo dado inmediatamente de una manera preteorética y prerreflexiva en el mundo de la vida cotidiana. La comprensión es global, la interpretación es local. El Dasein comprende el mundo que lo envuelve, la ciudad en que vive, la oficina en que trabaja como una totalidad significativa (Bedeutsamkeit). Pero cuando el Dasein fija la mirada en un ente particular lo ve como mesa, puerta, calle, puente, etcétera. La interpretación que explicita el ente en su relación con otros entes comprende el ente ya siempre como algo, es decir, la interpretación se basa en un como hermenêutico (hermeneutisches Als) que es prévio al enunciado que dice y muestra algo como algo (apophantisches Als). En el grueso de las lecciones de Marburgo y en Ser y Tiempo GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, se defiende la misma tesis de que la verdad predicativa descansa en la verdad antepredicativa, de que toda interpretación de corte teorético (Interpretation) es una explicitación de la interpretación primaria que ya siempre realizamos del mundo (Auslegung). Asimismo, toda interpretación se funda en la triple estructura de la «manera de entender previa» (Vorgriff), del «haber prévio» (Vorhabe) y de la «manera previa de ver» (Vorsicht). Véanse también las entradas Als-Struktur (die) Als-was (das); Interpretation (die), Theoretisch; Vorgriff (der); Vorhabe (die) y Vorsicht (die). [NB NB GA19 - Natorp Bericht (Phänomenologische Interpretationen zu Aristoteles. Anzeige der hermeneutischen Situation) (Informe de 1922), en: Dilthey-Jahrbuch 6 (1989), pp. 237-274. Editado por Hans-Ulrich Lessing.

Hermeneutica de la vida humana. En torno al Informe Natorp de Martin Heidegger
, pp. 17 (interpretación del pasado), 22, 23 (interpretación mundana de vida fáctica), 28, 30, 31; GA63 GA63
GA 63
GA LXIII
SS 1923
Ontologie. (Hermeneutik der Faktizität) (SS 1923) [1988] — Ontologia. Hermenêutica da Facticidade
, pp. 7, 14-20 (autointerpretación de facticidad), 31, 47-49, 51-66 (el estar-referido de la respectiva interpretación), 52-57, 58-64 (interpretación del Dasein en filosofia), 63 (autointerpretación); GA17 GA17
GA 17
GA XVII
GA17ES
GA17EN
Einführung in die phänomenologische Forschung (Wintersemester 1923/1924), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1. Auflage 1994. 2., unveränderte Auflage 2006.
, p. 285; GA19 GA19
GA 19
GA XIX
GA19MAC
GA19RS
Platon: Sophistes (WS 1924-1925) [1992] — Platão: Sofista
, pp. 272-285 (posibilidad fundamental de apropiación); GA20 GA20
GA20ES
GA20EN
Prolegomena zur Geschichte des Zeitbegriffs (Sommersemester 1925), ed. Petra Jaeger, 1. Auflage 1979. 2., durchgesehene Auflage 1988. 3., durchgesehene Auflage 1994.
, pp. 117, 190, 220, 227, 359-360, 366, 373, 377 (modos de caída de la interpretación), 413; GA24 GA24
GP
BP
PFF
GA 24
GA XXIV
GA24AH
GA24JFC
GA24MAC
GA24FR
GA24ES
GA24EN
GA24PT
Die Grundprobleme der Phänomenologie (Summer semester 1927), ed. F.-W. von Herrmann, 1975, 2nd edn. 1989, 3rd edn. 1997, X, 474p.
, p. 459; SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, pp. 16 (modos de interpretación del Dasein), 37-39, 67, 148-153 (comprensión), 158, 160 (apropiación de lo comprendido), 231-232, 312, 315, 322, 324 (proyecto), 395).] [LHDF]
A passagem encerra em si um problema de tradução: o termo heideggeriano ao qual Günter Figal Figal
Günter Figal
GÜNTER FIGAL (1949), filósofo alemão professor da Universidade de Freiburg, discípulo de Hans-Georg Gadamer
se refere é Auslegung. A tradução corrente deste termo em Heidegger é “interpretação”. No entanto, Figal Figal
Günter Figal
GÜNTER FIGAL (1949), filósofo alemão professor da Universidade de Freiburg, discípulo de Hans-Georg Gadamer
faz uma diferenciação entre Auslegung, Deutung e Interpretation que se perdería se seguíssemos simplesmente a tradução corrente do termo na obra de Heidegger. Para escapar desse problema, optamos pela inserção do termo “exegese” entre parênteses, apenas para lembrar ao leitor que o que está em questão aqui é interpretação no sentido de uma explicação, o que aliás se coaduna plenamente com o sentido de interpretação em Ser e tempo GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
(N.T.). [Casanova Casanova
Marco Antonio Casanova
Marco Casanova
CASANOVA, Marco Antonio. Filósofo e tradutor para português das obras de Heidegger.
; GFOposi:116]