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Offenständigsein
quinta-feira 6 de julho de 2023
Offenständigsein, estar-aberto, estar-abiertamente, being-open, être ouvert à
Em geral, Heidegger utiliza o verbo “descerrar” muito mais frequentemente em locuções pretéritas,10 e, por isso, faz sentido orientar-se por elas. Se levarmos em consideração, além disso, que Heidegger elucida “descerramento” como “estar-aberto” (SZ
GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, 75), então fica ainda mais claro que não se trata aqui de uma atividade: se está “aberto”, e somente se se está assim, pode-se então agir de uma maneira determinada. O “estar-aberto” de que se trata nas sentenças citadas não é nenhum estar aberto para determinados empreendimentos, mas sim um estar aberto para o ente [Seiende], uma vez que esse pode ser interpretado em meio à lida com ele. Portanto, o que está em jogo aqui é o estar-aberto para o ente [Seiende], uma vez que ele é caracterizado pela “conjuntura”. Nesse sentido, Heidegger também não pode falar apenas de “totalidade referencial”. Ao contrário, ele precisa falar ao mesmo tempo [Zeit] de “totalidade conjuntural”. Se se afirma da totalidade conjuntural que ela precisaria ser “descerrada”, então tem-se em vista com isso o fato de o ente [Seiende] estar de tal modo “aberto” que sempre já se possa assumir uma atitude em meio à lida com ele. Dito de outra maneira, se “está aberto” para a abertura do ente [Seiende]. “Abertura” e “estar-aberto” são apenas dois aspectos do mesmo fenômeno. A “abertura” designa o que é passível de descoberta e o “estar aberto”, a possibilidade do descobrir. A possibilidade do descobrir não pode ser ela mesma descoberta; ela não é nada além do ser-no-mundo mesmo, do qual Heidegger também diz que é “compreendido”. [Günter Figal
Figal
Günter Figal
GÜNTER FIGAL (1949), filósofo alemão professor da Universidade de Freiburg, discípulo de Hans-Georg Gadamer
]
VIDE: Offenständigsein
VIDE Offenständigkeit