Página inicial > Glossário > Aussenwelt

Aussenwelt

sexta-feira 25 de janeiro de 2019

Aussenwelt, Außenwelt, monde externe, mundo-externo, mundo externo, external world

Faz-se a pergunta pela “realidade” do “mundo exterior” sem uma prévia elucidação do fenômeno-do-mundo. O “problema-do-mundo-exterior” orienta-se de fato constantemente pelo ente do-interior-do-mundo (as coisas e os objetos). É assim que essas discussões são levadas para uma problemática ontologicamente quase inextricável. (SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
:203; STCastilho:565)


Crer na realidade do “mundo exterior”, com razão ou sem razão; demonstrar essa realidade de modo satisfatório ou insatisfatório; pressupô-la expressamente ou não, semelhantes tentativas, impotentes para dominar em plena transparência o próprio solo sobre o qual se movem, pressupõem de imediato um sujeito sem mundo ou, o que dá no mesmo, um sujeito que não está seguro de seu mundo e que, no fundo, deve primeiramente assegurar-se de um mundo. O ser-no-mundo depende, então, desde o começo de um apreender, de um pressupor, de um ter certeza ou crer, isto é, de um comportamento que já é sempre ele mesmo um modus fundado do ser-no-mundo. (SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
:206; STCastilho:573)

VIDE: Aussenwelt

mundo exterior
monde extérieur [ETEM GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
]
external world [BTJS GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
]

NT: External world (Aussenwelt), 201, 202-208 (§ 43a), 211, 273. See also Proof [BTJS GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
]


O principal interesse de Heidegger não é o termo Realität, mas a ideia de que a realidade do “mundo externo [Aussenwelt]” precisa ser provada. Kant Kant Emmanuel Kant (Immanuel en allemand), 1724-1804, é um dos autores de predileção de H., um daqueles do qual mais falou. falou da necessidade de provar não a Realität do Aussenwelt, mas “Dasein das coisas fora de nós” (SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, 203). Kant Kant Emmanuel Kant (Immanuel en allemand), 1724-1804, é um dos autores de predileção de H., um daqueles do qual mais falou. usou Dasein no sentido de “realidade, atualidade”, reservando Realität para a natureza de algo que ultrapassa a sua existência atual (GA24 GA24
GP
BP
PFF
GA 24
GA XXIV
GA24AH
GA24JFC
GA24MAC
GA24FR
GA24ES
GA24EN
GA24PT
Die Grundprobleme der Phänomenologie (Summer semester 1927), ed. F.-W. von Herrmann, 1975, 2nd edn. 1989, 3rd edn. 1997, X, 474p.
, 45s). [DH Inwood
DH
Michael Inwood / Dicionário Heidegger
:157]
Pode esta realidade do “mundo externo” ser provada de modo suficiente? Não, a realidade do mundo externo não pode e nem precisa ser provada. Já que Dasein é no mundo, e qualquer um que tente provar a sua realidade é Dasein, estamos tentando provar o que já é óbvio para nós. Se tentarmos prová-lo, precisaremos achar premissas que não incorram em petição de princípio e não assumam que nós já somos no mundo. Isto leva à distorção acima mencionada de se reduzir, gradualmente, Dasein a uma consciência sem mundo. A conclusão supostamente estabelecida por tais provas via de regra representa enganosamente o mundo externo como uma coleção de coisas físicas simplesmente-dadas [vorhanden], prostradas ao lado de nossos estados de consciência simplesmente-dados. O que precisamos fazer com o cogito ergo sum de Descartes Descartes H. consagrou dois cursos e quatro seminários a Descartes. A desconstrução da metafísica heideggeriana conduz um diálogo intenso com Descartes. é não usá-lo para provar a realidade do mundo, mas invertê-lo, explorar o sum, meu ser [Sein], antes: ele se mostra como ser-no-mundo [In-der-Welt-sein] (SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, 211; GA20 GA20
GA20ES
GA20EN
Prolegomena zur Geschichte des Zeitbegriffs (Sommersemester 1925), ed. Petra Jaeger, 1. Auflage 1979. 2., durchgesehene Auflage 1988. 3., durchgesehene Auflage 1994.
, 210). […] Heidegger considera e rejeita a visão de que a realidade do mundo externo consiste na vivida ou encorpada percepção das coisas (GA20 GA20
GA20ES
GA20EN
Prolegomena zur Geschichte des Zeitbegriffs (Sommersemester 1925), ed. Petra Jaeger, 1. Auflage 1979. 2., durchgesehene Auflage 1988. 3., durchgesehene Auflage 1994.
, 300s; GA24 GA24
GP
BP
PFF
GA 24
GA XXIV
GA24AH
GA24JFC
GA24MAC
GA24FR
GA24ES
GA24EN
GA24PT
Die Grundprobleme der Phänomenologie (Summer semester 1927), ed. F.-W. von Herrmann, 1975, 2nd edn. 1989, 3rd edn. 1997, X, 474p.
, 62ss). Isto nega o mundo à nossa volta, o Umwelt, com a sua familiar, mas inconspicua significação. Mais satisfatória é a visão de que a realidade resiste à nossa vontade e impulso, uma visão sugerida por Dilthey Dilthey WILHELM DILTHEY (1833-1911) foi para H uma figura central, dos anos de formação até a publicação de Ser e Tempo onde o §77 é uma homenagem solene. e desenvolvida por Scheler Scheler
Max Scheler
MAX SCHELER (1874-1928)
(GA20 GA20
GA20ES
GA20EN
Prolegomena zur Geschichte des Zeitbegriffs (Sommersemester 1925), ed. Petra Jaeger, 1. Auflage 1979. 2., durchgesehene Auflage 1988. 3., durchgesehene Auflage 1994.
, 302ss; SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
, 209ss Cf. GA61 GA61
GA 61
GA LXI
GA61EPG
GA61JAE
GA61RR
WS 1921-1922
Phänomenologische Interpretationen zu Aristoteles: Einführung in die phänomenologische Forschung (WS 1921-1922) [1985]
, 148, 177). Entre outros méritos, esta visão não restringe nossas lidas com as coisas a conhecimento [Erkenntnis] e juízo [Urteil], reconhecendo o papel da nossa natureza corporal em nossa experiência do mundo. O problema é todavia, o seguinte: só posso experimentar resistência [Widerständigkeit] à minha vontade [Wille] se estiver à procura de algo para assim encontrar resistência. Mas se estou à procura de algo o mundo deve já estar descoberto por mim, ainda que eu não saiba precisamente o que ele contém. A resistência pode me dizer o que é real e o que não é, mas ela não pode me dizer que há um mundo. [DH Inwood
DH
Michael Inwood / Dicionário Heidegger
]