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Frage / Erfragte / Befragte / Gefragte …
Frage / question / questão / pergunta / pregunta / Erfragte / le demandé / aquilo que se pergunta / ascertained / preguntado / Befragte / l’interrogé / interrogado / aquilo a que se pergunta / o perguntável / interrogated / Gefragte / Gefragtes / questionné / aquilo de que se pergunta / o perguntando / what it asks about / algo puesto en question / fragen / questionner / questionar / perguntar / to question / Fragestellung / position de la question / fazer a pergunta / colocação da questão / formulatio n of the question / Fraglichkeit / questionabilidade / Fragwürdigkeit / Fragwürdige / digne-de-question / digno-de-questão / Fundamentalfrage / Grundfrage / question-fondamentale / question fondamentale / questão fundamental / fundamental question / pregunta fundamental / Leitfrage / questão diretriz / pregunta rectora / guiding-question
Para Heidegger, nós nos movimentamos constantemente no interior de campos de problematização sedimentados, oriundos de possibilidades abertas pelo passado. Sem esses campos, não haveria nem mesmo a possibilidade de apreender uma questão enquanto questão, porque ela se colocaria fora da esfera de sentido daquilo que pode aparecer para alguém como efetivamente questionável. Tais campos sempre produzem, porém, uma espécie de soterramento de sua significação originária e de suas possibilidades futuras. Uma vez formulada uma questão e uma vez constituídos os caminhos predominantes de resposta a ela, tudo recai por assim dizer em um espaço de obviedade que acaba por atuar de uma forma obstrutiva. Não se problematiza mais o modo mesmo como a formulação foi estabelecida, nem tampouco se assume uma postura crítica em relação aos pressupostos vigentes nas respostas. Ao contrário, o máximo a que se alcança agora são pequenas modulações desses pressupostos. [MACMundo1:14]
The term Fraglichkeit which occurs in this grammatically idiosyncratic sentence as well as elsewhere has been rendered as ‘questionableness.” Retaining overtones of its normal meaning of “doubtfulness” or “uncertainty,” Fraglichkeit means for Heidegger something like “being able to be questioned,” “open to question,” or “disputable.” Note his statement earlier in the present section that “the kind of evidence found in [hermeneutics] is fundamentally labile” and thus open to question. [
Buren
Buren
John van Buren
BUREN, John van. Tradutor de Heidegger em inglês [GA63 e outros]
, nota 19
GA63
GA63
GA 63
GA LXIII
SS 1923
Ontologie. (Hermeneutik der Faktizität) (SS 1923) [1988] — Ontologia. Hermenêutica da Facticidade
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FRAGE E DERIVADOS
Matérias
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Heidegger: questão metafísica e minha questão
15 de abril de 2017, por Cardoso de Castro
Extrato da trad. de Antonio Abranches
Wisser: Todas as suas reflexões fundam-se e desembocam na questão que é a questão fundamental de sua filosofia, a questão do Ser. Várias vezes o Sr. observou que não queria adicionar uma nova tese às numerosas teses que existem sobre o Ser. Precisamente porque o Ser foi definido de maneiras muito diferentes, por exemplo, como qualidade, como possibilidade e realidade, como verdade, como Deus, o Sr. põe a questão de uma harmonia (Einklang) suscetível (…)
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Jaspers: § 2. A Questão da Essência do Homem (a)
23 de março de 2022, por Cardoso de Castro
Psicopatologia Geral Psicologia Compreensiva, Explicativa e Fenomenologia Karl Jaspers Trad. Dr. Samuel Penna Reis Atheneu. 1979
§ 2. A Questão da Essência do Homem
Os retrospectos à psicopatologia levaram à questão da essência do homem, questão a que têm respondido a biologia, a antropologia, a teologia, e a filosofia. Tema vastíssimo, limitar-nos-emos a comentá-lo com umas poucas observações, que tiro de outros escritos meus, nos quais se encontram a exposição e a fundamentação do (…)
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Ricoeur (1991:73-78) – O esquema conceitual da ação e a questão quem?
22 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
Esta dissociação entre o o quê? e o quem?, a favor da qual a problemática da ação oscila do lado de uma ontologia anônima do acontecimento, foi por sua vez tornada possível por uma coalizão no sentido contrário entre a pergunta o quê? e a pergunta por quê?
Lucy Moreira Cesar
Na primeira aproximação, a investigação parece promissora quanto à referência da ação a seu agente. Ação e agente pertencem a um mesmo esquema conceitual, que contém noções tais como circunstâncias, intenções, (…)
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A questão do ser (Patocka)
26 de abril, por Cardoso de Castro
Patocka, 1946
Heidegger se esforça, nesse sentido, para recolocar a questão do ser. Ele parte da diferença entre ser e ente; o ente é aquilo a que atribuímos o ser; daí decorre que sempre já devemos compreender o ser de alguma maneira sempre que falamos de algo que é. Nesse sentido, o ser é aquilo que está mais próximo de nós, mas essa proximidade justamente nos impede de formular a questão sobre ele. À primeira vista, o ser parece ser o mais evidente: as únicas questões claras e concretas (…)
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GA40: Estrutura da Obra
19 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
GA40 / GA40PT / GA40EN / GA40FR / GA40ES
Carneiro Leão I A QUESTÃO FUNDAMENTAL DA METAFÍSICA II SOBRE A GRAMÁTICA E ETIMOLOGIA DA PALAVRA “SER” III A QUESTÃO SOBRE A ESSENCIALIZAÇAQ DO SER IV A DELIMITAÇÃO DO SER V CONCLUSÃO
Pilári 1. La pregunta fundamental de la metafísica 2. La gramática y la etimología de la palabra «ser» I. La gramática de la palabra «ser» II. La etimología de la palabra «ser» 3. La pregunta por la esencia del ser 4. La delimitación del ser I. Ser y devenir II. (…)
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Jaspers: § 2. A Questão da Essência do Homem (d)
23 de março de 2022, por Cardoso de Castro
Psicopatologia Geral Psicologia Compreensiva, Explicativa e Fenomenologia Karl Jaspers Trad. Dr. Samuel Penna Reis Atheneu. 1979
§ 2. A Questão da Essência do Homem
d) A incompletabilidade do homem.
Nem o esclarecimento filosófico leva a qualquer esquema unívoco do homem. Pelo contrário, na interiorização transcendente do abrangente, ele se mostra sempre através de várias origens; daí permanecer sua aspiração à singularidade que ele não é, nem possui. É nisso que reside o (…)
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Être et temps : § 21. La discussion herméneutique de l’ontologie cartésienne du « monde ».
10 de julho de 2011, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
La question critique suivante s’élève : est-ce que cette ontologie du « monde » s’enquiert vraiment du phénomène du monde, et, sinon, détermine-t-elle à tout le moins un étant intramondain au point que sa mondialité puisse y être rendue visible ? Dans les deux cas, la réponse doit être (…)
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Fédier (2012:34-36) – as três questões de Kant
24 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro
Kant reúne a filosofia em torno de três questões: Was kann ich wissen? O que é que me é possível conhecer ?
Traduzida desta forma, esta questão não é outra senão a do limite do conhecimento, onde começa aquilo que me é impossível conhecer. Ora, o que me é impossível conhecer é tudo o que não tem o estatuto de objeto cognoscível. Esta primeira questão abre o campo para a primeira Crítica (Crítica da Razão Pura), na qual se estabelece que só pode haver conhecimento daquilo que se apresenta (…)
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GA29-30: Estrutura da Obra
26 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Trad. brasileira de Marco Antonio Casanova
CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS - A TAREFA DA PRELEÇÃO E A POSTURA FUNDAMENTAL, PARTINDO DE UM ESCLARECIMENTO GENÉRICO SOBRE SEU TÍTULO
Primeiro Capítulo - Os desvios que marcam o caminho de determinação da essência da filosofia (metafísica) e a imprescindibilidade de olhar a metafísica de frente
§1. O caráter incomparável da filosofia
§ 2. A determinação da filosofia a partir dela mesma, tomando como fio condutor uma sentença de Novalis
§3. O (…)
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Être et temps : § 3. La primauté ontologique de la question de l’être.
3 de julho de 2011, por Cardoso de Castro
Notre caractérisation de la question de l’être au fil conducteur de la structure formelle de la question comme telle a permis de discerner que cette question avait ceci de spécifique que son élaboration et même sa solution exigeaient une série de considérations fondamentales. Toutefois, le caractère insigne de la question de l’être ne peut venir pleinement en lumière que si elle est suffisamment délimitée du point de vue de sa fonction, de son intention et de ses motifs.
Jusqu’ici, la (…)
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Patocka (1999:86-90) – a questão do sentido em distintas épocas
11 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
[…] Y es que quizá la esencia propia de esa cesura que tratamos de establecer como demarcación entre la época prehistórica y la historia en sentido propio se encuentre en esa conmoción de la certeza ingenua acerca del sentido, la cual domina la vida de la humanidad hasta esa transformación específica significada por el origen casi simultáneo —y en un sentido profundo, verdaderamente unitario— de la política y la filosofía.
Iván Ortega Rodríguez
No es el caso que la humanidad (…)
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Être et temps : § 25. L’amorçage de la question existentiale du qui du Dasein.
10 de julho de 2011, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Chapitre IV
Si l’analyse de la mondanéité du monde n’a cessé de porter sous le regard le phénomène total de l’être-au-monde, il s’en faut que tous ses moments constitutifs se soient alors dégagés avec la même netteté phénoménale que le phénomène du monde lui-même. Il convenait cependant (…)
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Henry (2000) – A questão tornada crucial da impressão
12 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro
HENRY, Michel. Encarnação: uma filosofia da carne. Tr. Carlos Nougué. São Paulo: É Realizações, 2014.
Tradução
É essa destruição de toda impressão concebível no “fora de si” da exterioridade pura — onde tudo é sempre exterior a si, de onde toda autoimpressão é banida no princípio que ressaltam as extraordinárias Lições sobre o tempo que Husserl pronuncia em Göttingen no semestre de inverno dos anos 1904-1905. O pôr para fora de si da impressão já não é aqui sua projeção intencional na (…)
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GA41:7-10 – A especificidade da questão acerca da coisalidade, em face dos métodos científicos e técnicos
15 de março de 2021, por Cardoso de Castro
HEIDEGGER, Martin. O que é uma coisa?. Tr. Carlos Morujão. Lisboa: Edições 70, 1992, p. 18-21
Morujão
Mas logo que nos pomos a caminho, tendo em vista determinar estas coisas, encontramo-nos em apuros. Pois todas estas coisas estão, desde há muito tempo, determinadas e, quando o não estão, há modos seguros de proceder (as ciências) e de produzir, nos quais isso pode acontecer. O que é uma pedra dizem-nos mais rapidamente a mineralogia e a química, o que é uma rosa e um arbusto (…)
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Boutot (1987:40-43) – Platão e Aristóteles falham na questão do ser
27 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro
Vale a pena notar, no final desta análise da questão do ser em Platão, uma evolução na interpretação heideggeriana do pensamento platônico. Esta evolução, a que teremos de voltar, é, de fato, particularmente notória em relação à posição do problema do ser em Platão. Mas é também visível noutros lugares, e em particular através da interpretação da ideia platônica do Bem, da ἰδέα τοῦ ἀγαθοῦ, cuja transcendência é assimilada inicialmente por Heidegger à do Dasein, depois àquela, metafísica, da (…)
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Merleau-Ponty (VI:107-112) – da questão an sit a qui sit
3 de novembro de 2021, por Cardoso de Castro
Excerto de MERLEAU-PONTY, Maurice. O Visível e o Invisível. Tr. José Artur Gianotti e Armando Mora d’Oliveira. São Paulo: Perspectiva, 2003, p. 107-112.
português
Então, se a questão não pode mais ser a do an sit, ela se transforma na do quid sit, e nada mais resta senão procurar o que é o mundo, a verdade e o ser, nos termos da cumplicidade que temos com eles. Ao mesmo tempo que se renuncia à dúvida, também se renuncia à afirmação de uma exterioridade absoluta, de um mundo ou de um (…)
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GA7:11-38 – A Questão da Técnica
15 de maio de 2020, por Cardoso de Castro
Resumo deste ensaio fundamental sobre a técnica moderna, a partir de suas traduções, em especial a tradução de Carneiro Leão, publicada em Ensaios e Conferências
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Gelven (1972:168-170) – Hume e Heidegger
21 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro
[…] Certamente Kant tem uma profunda influência sobre Heidegger, e Kant admite que foi Hume quem “o despertou de seu sono dogmático”. A ascendência humeana de Heidegger — se for verdadeira — pode ser encontrada por meio de Kant? Somente em um sentido muito especial: portanto, é melhor traçar o parentesco mais diretamente. Hume é um antepassado espiritual de Heidegger porque esse escocês severo se recusava a aceitar como verdade qualquer coisa que não fosse primeiramente significativa. Os (…)
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GA45: Estrutura da Obra
10 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Trad. em espanhol de ÁNGEL XOLOCOTZI YÁÑEZ
Xolocotzi Yáñez
PARTE PREPARATORIA - LA ESENCIA DE LA FILOSOFÍA Y LA PREGUNTA POR LA VERDAD
CAPÍTULO PRIMERO - INTERPRETACIÓN PRELIMINAR EN TORNO A LA ESENCIA DE LA FILOSOFÍA Y LA PREGUNTA POR LA VERDAD
§ 1. La filosofía futura y la retención como temple fundamental de la referencia al ser
§ 2. La filosofía como el saber inmediatamente inútil, y a la vez soberano, de la esencia del ente
§ 3. Preguntar por la verdad del ser como saber (…)
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de Castro (2005) – O que é informática e sua essência. Pensando a "questão da informática" com M. Heidegger
1º de novembro de 2024, por Cardoso de Castro