Página inicial > Palavras-chave > Temas > Mitsein / Miteinandersein / Miteinander …
Mitsein / Miteinandersein / Miteinander …
Mitsein / être-avec / ser-com / being-with / ser con / ser-con / co-estar-siendo / Mitsehenlassen / faire-voir-avec / deixar ver conjuntamente / Miteinandersein / être-l’un-avec-l’autre / ser-um-com-o-outro / ser-um-com-outro / being-with-one-another / Miteinander / with-one-another / unos con los otros / Mitbefindlichkeit / co-affection avec d’autrui / Mit-teilung / Mitteilung / communication / comunicação / comunicación / Anderen / les autres / os outros / the others / los otros / Sein zu Anderen / être pour autrui / ser relativamente a outros / being toward others / Untereinandersein / être-les-uns-parmi-les-autres / ser-um-entre-outros / being-among-one-another
Le partage du "monde", c’est cela qui constitue notre être-avec. Grâce à ce partage, nous avons quelque chose en commun — le monde. C’est sur la base de cette possession commune que se développera notre communauté, sous les différentes formes de l’être-avec, qui s’étendent depuis l’amour et l’appréciation réciproque, jusqu’à l’indifférence et à la haine. (Biemel
Biemel
Walter Biemel
Walter Biemel (1918-2015)
)
O ser relativamente a outros é ontologicamente diverso do ser em relação a coisas subsistentes. O ente "outro" tem o modo-de-ser do Dasein.
Nous préférons cette expression littérale, être-l’un-avec-l’autre, à des termes comme « être ensemble » (composés de zusammen) qui conviennent davantage à l’être sous-la-main. (
Martineau
Martineau
Emmanuel Martineau
EMMANUEL MARTINEAU (1946)
)
Mit-teilung: Au sens d’un « partage » ; cf.
SZ
GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
p. 162 sq. (
Martineau
Martineau
Emmanuel Martineau
EMMANUEL MARTINEAU (1946)
)
C’est donc à même l’ouvertude du Dasein que s’ouvre l’altérité de l’autre, en amont de la distinction d’un moi et d’un toi ; c’est ce que souligne Heidegger : « L’énoncé phénoménologique : le Dasein est en son essence être-ensemble, a un sens ontologique existential » (ÊT, p. 120). [
LDMH
LDMH
ARJAKOVSKY, P., FÉDIER F. et FRANCE-LANORD, H., Le Dictionnaire Martin Heidegger. Paris: CERF, 2013.
]
Nos caracteres-de-ser já expostos do cotidiano ser-um-entre-outros: distanciamento, mediania, nivelamento, publicidade, alívio-de-ser e vir-ao-encontro. (
SZ
GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
128)
ANDER E CORRELATOS
MITSEIN E SIMILARES
Matérias
-
GA64 (111-114): Dasein
5 de janeiro de 2019, por Cardoso de Castro
Borges-Duarte
A pergunta pelo que o tempo é, orientou a nossa consideração para o ser-aí, entendendo-se por ser-aí o ente que, no seu ser, conhecemos como vida humana; este ente respectivamente-em-cada-momento [Jeweiligkeit] do seu ser, o ente que cada um de nós é, que cada um de nós acerta a dizer no enunciado fundamental “eu sou”. O enunciado “eu sou” enuncia em propriedade o ser [que tem] o carácter do ser-aí do homem. Este ente é em-cada-momento enquanto meu.
Mas era precisa uma (…)
-
GA27:146-147 – Dasein neutro e os sexos
19 de março de 2024, por Cardoso de Castro
Casanova
Em sua essência, o ente que nós mesmos respectivamente somos, o homem, é um neutro. Denominamos esse ente: o ser-aí . Todavia, faz parte da essência desse ente neutro o fato de ele, contanto que exista, a cada vez, de maneira fática, necessariamente romper a sua neutralidade. Ou seja: como um ente fático, o ser-aí sempre é, a cada vez, masculino ou feminino, ou seja, ele é um ser sexuado; esse fato encerra em si um um-com-o-outro e um um-em-relação-ao-outro totalmente (…)
-
Être et temps : § 56. Le caractère d’appel de la conscience.
7 de janeiro de 2013, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Au parler appartient ce-sur-quoi il est discuté. Le parler apporte une révélation sur quelque chose, et cela d’un point de vue déterminé. C’est dans ce qui est ainsi discuté qu’il puise ce qu’à chaque fois il dit en tant que parler - le parlé comme tel. Dans le parler comme communication, (…)
-
Patocka (1995:145-148) – ser em mim, para mim e para outro
9 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castro
destaque
O meu ser em mim mesmo tem a sua originalidade insubstituível no fluxo do tempo interno que nenhum outro pode penetrar, porque este jorro de tempo interno é uma efetivação totalmente privada que constitui o meu próprio ser; o apagamento do seu limite implicaria a eliminação da diferença entre o eu e o tu.
O meu ser para mim mesmo já é uma alienação dessa originalidade e uma objetivação; no meu ser para mim já estou à distância de mim mesmo, já não estou vivo, mas vivido e, como (…)
-
Romano (1999:156-158) – o luto
21 de setembro de 2024, por Cardoso de Castro
O luto é a experiência absoluta da separação, não de uma separação contingente e reversível, de uma separação remediável na qual o espaço é o "meio", mas de uma separação que é em si mesma absoluta, irreversível, irremediável, que ocorre no tempo e dele tira sua marca: o absoluto da separação é temporal, porque a temporalidade é a única "dimensão" na qual a separação absoluta é possível. No luto, vivenciamos essa separação: o falecido é aquele que "nos deixou", não para ir "para outro (…)
-
Figal (2005:217-219) – culpa
14 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro
[…] A experiência da “culpa” é analisada por Heidegger na medida em que ele diferencia inicialmente quatro aspectos diversos da significação de “culpado” e, então, os condensa em uma determinação formal. “Ser culpado” significa, por um lado: “estar em débito por algo”, ou seja, não ter arranjado ou restituído algo determinado. Significa, além disso: “ter culpa em algo”, ou seja, “ser-causa ou autor de algo” (ST, 282). Essas duas significações não se implicam mutuamente. Pode-se provocar (…)
-
GA36-37:30-33 – o matemático (τὰ μαθήματα)
20 de fevereiro de 2023, por Cardoso de Castro
b) Conceito grego do que pode ser ensinado e aprendido (τὰ μαθήματα) e a conexão interna entre o “matemático” e o “método”
-
GA21:222-224 – Mitsein - Fürsorge
28 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
El ser uno con otro y uno para con otro en la existencia, qua propio de la existencia, es ya siempre también un ser uno con otro y uno para con otro en el mundo, y por tanto un procurar conjunta y recíprocamente el mundo.
Círia
En el análisis del plexo de la conducta que en la descripción externa se extiende desde este tener que ver con la tiza hasta la intención de comunicar una comprensión, en este análisis de la lección como comunicación y conducta de mi propia existencia se ha (…)
-
Romano (1999:159-161) – sofrimento da separação
21 de setembro de 2024, por Cardoso de Castro
Talvez ninguém tenha descrito o sofrimento da separação de forma mais profunda do que Proust. Mas, como um grande escritor, ele não percebeu o significado dos acontecimentos: pois, pensando como um empirista, Proust acreditava que a experiência, por sua mera repetição, não apenas cria hábitos em nós, mas também nos ensina algo sobre o futuro: "O tempo passa e, pouco a pouco, tudo o que se diz ser mentira se torna verdade; eu havia experimentado isso demais com Gilberte; a indiferença que eu (…)
-
Dastur (2017) – o humano é o guardião a clareira e do Ereignis
24 de novembro de 2024, por Cardoso de Castro
Ora, o que caracteriza o Dasein, o que constitui a sua Grundbestimmung (não só a sua determinação fundamental, mas também o seu fundamental ser-em-concordância e destino), é estar aberto ao apelo, à reivindicação, à morada da presença: “Grundbestimmung des Daseins: Offen für den Anspruch der Anwesenheit” (GA89:ZS, 217). Uma tal abertura, Offenheit, caracteriza este domínio onde não prevalece nenhuma prova, o domínio de uma liberdade que deve ser entendida como “ser-livre e ser-aberto a uma (…)
-
Jolivet : Heidegger - L’être-dans-le-monde comme "être-avec". Le "On".
16 de dezembro de 2008, por Cardoso de Castro
Extrait du livre « Les doctrines existentialistes », par Régis Jolivet. Editions de Fontenelle, 1948.
III L’être-dans-le-monde comme "être-avec". Le "On".
1. « L’être-dans » fondamental du Dasein nous conduit maintenant à nous demander qui est ce Dasein engagé dans la quotidienneté (Alltäglichkeit). Cette nouvelle structure, définie par le « Qui ? » est une manière d’être du Dasein, comme toutes ses autres structures, et constitue un existential. Il nous renvoie lui-même à d’autres (…)
-
Schérer (1971:23-32) – La critique du fondement psychologique dans les sciences de l’esprit
14 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
qu’entendons-nous par le mot « esprit » ? que voulons-nous dire lorsque nous affirmons que les sciences de l’homme exigent une communication « spirituelle » comme fondement ? le « comprendre » peut-il être détaché d’une participation affective dont rien ne nous indique qu’elle n’est pas une simple projection de nous-mêmes en autrui ?
Si la notion de Science de l’esprit doit être conservée, il est donc nécessaire qu’elle subisse elle-même une critique : qu’entendons-nous par le mot « (…)
-
Être et temps : § 74. La constitution fondamentale de l’historialité.
17 de julho de 2014, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Facticement, le Dasein a à chaque fois son « histoire », et, s’il peut l’avoir, c’est parce que l’être de cet étant est constitué par l’historialité. Il nous faut maintenant justifier cette thèse, avec l’intention d’exposer le problème ontologique de l’histoire en tant que problème (…)
-
Borges-Duarte (2021) – relação do humano com o ser
14 de março, por Cardoso de Castro
(O Caminho e a Conversação)
No ensaio, que agora nos ocupa, sobre «o caminho», Heidegger tematiza, então, directa e simplesmente o tipo de relação ser-homem. Começa, justamente, por dizer que “não é comparável com qualquer outra relação [Verhältnis]” — quase sempre objectualizante — antes falando de um “nexo [Bezug] do ser ao humano” (Heidegger, 2018: 344), para a distinguir da mera representação que objectualiza o «ser» como mundo, isto é, como «Seiende im Ganzen», e encarando o homem, (…)
-
Dastur (2015:81-86) – Binswanger e Heidegger
7 de fevereiro de 2024, por Cardoso de Castro
Binswanger, a despeito de algumas afirmações imprudentes, não desconhece a diferença entre o nível ontológico das análises heideggerianas e o nível propriamente antropológico onde ele situa as suas. Sua oposição fundamental a Heidegger advém, como ele mesmo explica, do fato de que ele fala “não do Dasein enquanto a cada vez meu, teu ou seu, mas do Dasein humano em geral, ou do Dasein como “humanidade”. Eis aí o núcleo da questão. É exatamente isso que Binswanger considera como o ponto de (…)
-
Patocka (1995:145-148) – para qual modo de ser passa o morto?
9 de janeiro de 2024, por Cardoso de Castro
destaque
Qualquer ser para outro que não seja um mero quase-ser teve a sua originalidade para si mesmo, coisa que nada, nenhuma cessação dessa originalidade, lhe pode tirar. Qualquer ser para um outro permanece sempre um ser com a sua própria originalidade interna, exceto que, no caso dos mortos, essa originalidade chegou ao fim e já não é sincrônica conosco. Não se trata, portanto, de uma passagem ao puro ser para os outros, no sentido de um quase-ser (de uma personagem de um romance, de (…)
-
GA20:§26 – Mitsein - Mitdasein
18 de junho de 2021, por Cardoso de Castro
HEIDEGGER, Martin. Prolegómenos para una Historia del Concepto de Tiempo. Tr. Jaime Aspiunza. Madrid: Alianza Editorial, 2006, p. 296-299
Jaime Aspiunza
En el anterior análisis de la constitución básica del Dasein en cuanto estar-siendo-en-el-mundo el tema era el mundo en cuanto en-qué del Dasein, tomado éste en su sentido concreto de estar-siendo-en. Pero en ese análisis del mundo tampoco resaltábamos todos los fenómenos que allí aparecían. Al explicar el mundo-en-torno del trabajador (…)
-
Schérer (1971:113-116) – Le développement de la Daseinsanalyse chez L. Binswanger
14 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
Alors que la constitution du nous-sujet marque l’achèvement de la philosophie transcendantale, Binswanger confère au « nous » une dimension ontologique au-delà de l’illusion de la constitution et, tout à la fois, du fait de la communauté mondaine. Il relie le nous prononcé et présent dans les relations humaines à une catégorie existentielle distincte: la possibilité du nous (y compris le nous-sujet husserlien) se fonde sur une « nous-ité » (Wirheit) originelle.
Avec Binswanger, dont (…)
-
Simon Frank (Être:80-111) – La distinction dans l’évidence immédiate de « ce qui est donné » et « de ce qui est présent »
24 de dezembro de 2008, por Cardoso de Castro
Extrait de « La connaissance et l’être », par Simon Frank. Traduit du russe par Kaffi, Oldenbourg et Fedotoff. Fernand Aubier, 1937.
1. L’analyse précédente a montré que l’objet de la connaissance doit se poser devant nous d’une façon immanente, mais dans son caractère propre qui en fait précisément un objet transcendant, c’est-à-dire comme un « quelque chose » inconnu, non encore défini, et dans lequel la connaissance acquise découvrira plus tard des déterminations appartenant à la (…)
-
Lévinas (1991:21-24) – Desejo do invisível
29 de outubro de 2020, por Cardoso de Castro
O Outro metafisicamente desejado não é «outro» como o pão que como, como o país em que habito, como a paisagem que contemplo, como, por vezes, eu para mim próprio, este «eu», esse «outro».
Pinto Ribeiro
«A verdadeira vida está ausente.» Mas nós estamos no mundo. A metafísica surge e mantém-se neste álibi. Está voltada para o «outro lado», para o «doutro modo», para o «outro». Sob a forma mais geral, que revestiu na história do pensamento, ela aparece, de facto, como um movimento que (…)