Wahl1932
A leitura dos Studies in Humanism o [William James] alegra, em particular a dos ensaios sobre liberdade e a criação da verdade: "É surpreendente que dois homens pensem de um modo tão realmente semelhante". A obra, no entanto, e os artigos que Schiller publica depois para defender suas ideias são para ele uma ocasião, antes de tudo, de fazer uma crítica a si mesmo e, em segundo lugar, a Schiller. Lamenta ter empregado o termo pragmatismo, que não gosta, e não ter preferido o termo (…)
Página inicial > Palavras-chave > Temas > wählen / Wahl
wählen / Wahl
wählen / choisir / escolher / choose / Wahl / choix / escolha / choice
Porque o Dasein é, cada vez, essencialmente sua possibilidade, esse ente em seu ser pode se "escolher". (SZ
GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM
Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972
42)
Matérias
-
O Pragmatismo (Wahl)
17 de dezembro de 2024, por Cardoso de Castro -
Jean Wahl (1998:14-17) – crise da ciência
18 de outubro de 2024, por Cardoso de CastroHoje falamos sobre uma crise na ciência, mas geralmente tentamos mais ou menos descartar a ideia dessa crise. Faremos o oposto; usaremos essa sensação de crise como ponto de partida para descobrir o que é ciência. É a explicação da crise atual que lançará luz sobre a natureza da ciência.
Começaremos examinando os dois primeiros aspectos da crise. O primeiro diz respeito ao relacionamento entre o indivíduo e a ciência. Como a ciência se tornou especializada, o indivíduo tem diante de si uma (…) -
Fink (1966b:228-230) – O homem sempre escolhe a si próprio
11 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque
[…] O homem realiza-se escolhendo-se a si próprio de muitas maneiras diferentes ao longo da sua vida: sempre que escolhe, acaba por escolher apenas a si próprio. Nas decisões da sua liberdade, ele determina a sua individualidade. Ignoramos aqui o fato de a ação da liberdade humana pressupor uma base que não pode ser escolhida, que é, por assim dizer, irrigada pela herança que nos foi legada pela natureza e que temos de aceitar. De fato, não podemos entrar em disputa com a natureza (…) -
Monticelli (1997:152-154) – a perversão do amor
20 de outubro de 2024, por Cardoso de CastroAo contrário dos animais, que não podem enlouquecer — pelo menos não no sentido em que usamos o termo até agora, o que implica a presença de uma vida espiritual, embora anormal —, o homem não pode viver a qualquer preço.
Diz-se que o homem quer ser “bom”. Concordo: mas, no fim das contas, não é a satisfação do desejo de bem-estar, ou felicidade, que é a condição para aceitar a vida: caso contrário, quase ninguém a aceitaria. Ao invés, é a interpretação desse desejo. Em que consiste estar (…) -
Solomon (2008) – Nossos sentimentos
3 de novembro, por Cardoso de CastroIntrodução ao propósito duplo do livro: contestar o preconceito antigo que considera as emoções como irracionais e perturbadoras, e, ao mesmo tempo, abordar criticamente o novo entusiasmo científico que busca compreendê-las exclusivamente através de métodos como a neurociência, sem considerar sua dimensão ética e humanística. Defesa de uma perspectiva ética distintiva sobre as emoções, que se diferencia tanto de uma análise estritamente científica quanto de uma abordagem moralista que as (…)
-
As conferências de William James sobre a experiência religiosa (Wahl)
17 de dezembro de 2024, por Cardoso de CastroWahl1932
Foi na altura das suas Gifford Lectures que a influência de Myers se fez sentir mais vividamente sobre ele. Até esse momento, a sua crença nos fenómenos psíquicos e a sua crença nos fenómenos religiosos tinham-se desenvolvido, mas até certo ponto independentemente uma da outra. Agora eles se uniram. A importância da ideia do subliminar, com a qual Myers se esforçou por traduzir muitas coisas que estão para além do intelecto, mostra-se-lhe cada vez mais claramente. A religião (…) -
Wahl: PARADOXO - TENSÃO - AMBIGUIDADE
17 de dezembro de 2024, por Cardoso de CastroCAPITULO VI - PARADOXO - TENSÃO - AMBIGUIDADE
Chegamos à última tríade de categorias: paradoxo, tensão, ambiguidade. Temos já insistido na ideia de paradoxo falando da existência. E, da ideia de paradoxo, chegamos facilmente à ideia de tensão. A dialéctica kierkegaardiana distingue-se da dialéctica hegeliana na medida em que é individual, apaixonada e descontínua, processando-se por saltos repentinos, por crises. Nesta não há síntese; Kierkegaard o que pretende é a tese e a antítese. «O (…) -
Wahl: EVOLUÇÃO GERAL DAS FILOSOFIAS DA EXISTÊNCIA
23 de março de 2022, por Cardoso de CastroAs Filosofias da Existência Jean Wahl Trd. I. Lobato e A. Torres Europa-América 1962
EVOLUÇÃO GERAL DAS FILOSOFIAS DA EXISTÊNCIA Dissemos já que as filosofias da existência partem da meditação essencialmente religiosa de Kierkegaard. Kierkegaard é o indivíduo que se sente pelo seu pecado perante Deus. Como veremos, ter consciência do pecado é já sentir-se perante Deus, e a ideia do «perante Deus» é para Kierkegaard como para Lutero uma categoria fundamental.
O indivíduo é a existência. (…) -
Wahl: O ÚNICO-O OUTRO — A COMUNICAÇÃO
17 de dezembro de 2024, por Cardoso de CastroO ÚNICO-O OUTRO — A COMUNICAÇÃO
Vamos estudar os conceitos de uma quarta tríade, que é constituída pelas ideias de Único, de Outro e de comunicação.
Kierkegaard diz que se dirige sempre ao indivíduo isolado e único. Deste ponto de vista podê-lo-iamos comparar a Stirner e a Nietzsche. Nenhum filósofo existe, diz Kierkegaard falando dele próprio, que tão claramente tenha destacado o conceito do único. E já vimos que é a partir deste conceito que ele se opõe ao hegelianismo. O indivíduo é (…) -
Être et temps : § 74. La constitution fondamentale de l’historialité.
17 de julho de 2014, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Facticement, le Dasein a à chaque fois son « histoire », et, s’il peut l’avoir, c’est parce que l’être de cet étant est constitué par l’historialité. Il nous faut maintenant justifier cette thèse, avec l’intention d’exposer le problème ontologique de l’histoire en tant que problème (…) -
Psicologia e filosofia da religião em William James (Wahl)
17 de dezembro de 2024, por Cardoso de CastroWahl1932
Sua filosofia, dissemos, deveria ser tanto uma filosofia da experiência quanto uma filosofia da religião. A intuição metafísica, pergunta a Bergson, é idêntica à intuição mística? Quanto a ele, tenderá a identificar os dois tipos de intuição. Não seria esse o único modo de encontrar um equivalente, e poder-se-ia acrescentar, mais que um equivalente, de uma teoria dos conceitos?
Mas é preciso precisar o modo como entendia então a ideia de religião e suas relações com a filosofia. (…)
Notas
- GA16 (BH:264-265) – choice of responsability
- Sartre e Heidegger – escolha
- SZ:267-268 – Selbstseinkönnen - poder-ser-si-mesmo
- SZ:42-43 – propriedade e impropriedade
- Wahl (1949:26-27) – apenas o homem existe
- Wahl (1949:26-27) – o impessoal [das Man]
- Wahl (1998:14) – “philein” em filosofia
- Wahl (1998:17-19) – "rigor" científico