* A experiência pura como fundamento da metafísica de Nishida e a identidade do poder unificador no sujeito e no cosmos * A experiência pura sendo o alicerce da metafísica de Nishida, seu relato mais sistemático da realidade, caracterizada como uma unidade que pode ser complexa, sempre ocorrendo no presente e podendo estender-se como uma unidade por um lapso de tempo * A natureza da experiência pura sendo anterior à distinção sujeito/objeto e à divisão da consciência nos aspectos de (…)
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erfahren / Erfahrung / Erfahrbarkeit
Erfahrung / experiência / experience / experiencia / Erfahrbarkeit / expérimentabilité / experimentabilidade / possibility of experiencing / ἐμπειρία / empeiria / empiria
Matérias
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Carter (2013) – Nishida: a experiência pura como fundamento
30 de outubro, por Cardoso de Castro -
Loreau (1989:17-23) – A palavra e a experiência da visão
26 de outubro, por Cardoso de CastroO logos e a palavra como condição de possibilidade do sentido e da experiência do fenômeno * A palavra torna possível a questão do sentido e o próprio sentido, constituindo o fundamento da experiência enquanto tal. * A ausência da palavra implicaria a inexistência de fenômenos, de ser e de pensamento, reduzindo a experiência a uma pura visão sem consciência. * O logos é aquilo que permite que haja fenômenos, pensamento e comunidade do “nós”; é pela palavra que o fenômeno se manifesta e (…)
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GA5: prólogo dos tradutores e estrutura da obra
13 de junho de 2021, por Cardoso de CastroTradução em português de Irene Borges-Duarte — Filipa Pedroso Alexandre Franco de Sá — Hélder Lourenço Bernhard Sylla — Vítor Moura — João Constâncio
Revisão da Tradução Helga Hoock Quadrado — Irene Borges-Duarte
[HEIDEGGER, Martin. Caminhos de Floresta. Coordenação Irene Borges-Duarte. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2014]
As questões de tradução já enunciadas, que começaram com o próprio título e se incrementaram no enfrentamento com as várias vozes dos textos – as dos (…) -
Edith Stein (2000:II § 1) – consciência e senciência
4 de março de 2024, por Cardoso de Castrodestaque
As determinações de uma realidade, os seus estados e propriedades, manifestam-se como conteúdos imanentes nos sentimentos de vida — tal como nos dados extra-egóicos. A cor de uma coisa manifesta-se nas sensações de cor como o seu estado ótico momentâneo e, por sua vez, esses estados manifestam a propriedade ótica duradoura. Da mesma forma, uma determinação momentânea do meu ego — o seu estatuto de vida — manifesta-se no sentimento de vida e, por sua vez, tais determinações (…) -
Carter (2013) – Nishida: a experiência pura
30 de outubro, por Cardoso de Castro* A fundação da filosofia na experiência, em vez da teoria abstrata, e os conceitos seminais para a obra de Nishida * A leitura por Nishida de Varieties of Religious Experience, de William James, em 1904, encontrando-o um trabalho "profundo e delicioso" * A aquisição de Nishida do termo "experiência pura" de James, e a insistência de James em fundamentar a filosofia na experiência, em vez da teoria abstrata * Os *insights* fornecendo a Nishida os conceitos seminais para sua obra (…)
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Raffoul (2010:282-283) – responsabilidade, experiência do inapropriável
19 de março, por Cardoso de Castro(Raffoul2010)
O que o pensamento de Heidegger revelou em relação à responsabilidade é que ser responsável significa assumir algo inapropriável: o chamado da consciência manifesta um ser-culpado irredutível; ser propriamente si mesmo é projetar-se resolutamente em direção a esse ser-culpado; o chamado do Ereignis vem de um retraimento, indicando uma expropriação ou Enteignis no coração da apropriação. Em todos os casos, a responsabilidade se revela como uma experiência do inapropriável. (…) -
Être et temps : § 47. L’expérimentabilité de la mort des autres et la possibilité de saisie d’un Dasein en son tout.
5 de março de 2012, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Atteindre sa totalité dans la mort, pour le Dasein, c’est en même temps perdre l’être du Là. Le passage au ne-plus-être-Là ôte justement au Dasein la possibilité d’expérimenter ce passage et de le comprendre en tant qu’il l’expérimente. Cependant, quand bien même cela peut demeurer (…) -
Husserl (LFLT) – Intersubjetividade e mundo da experiência pura
13 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroLógica Formal e Lógica Transcendental, trad. S. Bachelard, Presses Universitaires de France, pp. 322-323
Partamos do fato que para nós, ou para falar mais claramente, para mim enquanto ego, o mundo é constituído como mundo «objetivo», no sentido de mundo que existe para todo o ser, que se revela, tal como é, na comunidade intersubjetiva do conhecimento. Deve, portanto, já estar constituído um sentido de «todo o ser» para que, em relação com esse sentido, possa haver um mundo objetivo. (…) -
GA58:104-110 – La significatividad como carácter de realidad de la vida fáctica
30 de maio de 2023, por Cardoso de CastroVivo siempre atrapado por la significatividad γ cada significatividad está rodeada por nuevas significatividades: horizontes de ocupación, implicación, valoración y destino.
Francisco de Lara
Aquello de lo que tengo experiencia es fácticamente real, existe. ¿Cuál es el sentido de esta «existencia»? Si deseamos responder esta pregunta [116] debemos apartar todo lo relativo al concepto de existencia y toda las pruebas y explicaciones epistemológicas; se trata de llegar a ver el sentido (…) -
GA19: A gênese da sophia (sabedoria) no interior do ser-aí natural dos gregos
3 de março de 2017, por Cardoso de CastroTradução brasileira de Marco Antonio Casanova
SEGUNDO CAPÍTULO - A gênese da sophia (sabedoria) no interior do ser-aí natural dos gregos (aisthesis/percepção sensível, empeiria/experiência, techne/arte, episteme/ciência, sophia/sabedoria) (Metafísica I, 1-2)
§ 10. Caracterização introdutória da investigação. Seu fio condutor: o exprimir—se do próprio ser-aí. Seu curso: os cinco níveis do sophia (saber). Sua meta: a sophia (a sabedoria) como malista aletheuein (o maior desvelamento)
§ (…) -
Agamben (IH:27) – experiência e conhecimento
18 de março de 2022, por Cardoso de CastroInfanzia e storia. Distruzione dell’esperienza e origine della storia
Burigo (excerto)
É nesta separação de experiência e ciência que devemos ver o sentido — nada abstruso, mas extremamente concreto — das disputas que dividiram os intérpretes do aristotelismo da antiguidade tardia e medieval a propósito da unicidade e da separação do intelecto e sua comunicação com os sujeitos da experiência. Inteligência (noûs) e alma (psyche) não são, de fato, para o pensamento antigo (e — pelo menos (…) -
Malpas (1999:7-10) – experienciar o lugar
2 de outubro de 2024, por Cardoso de Castro[…] Dentro das tradições fenomenológica e hermenêutica, a ideia da inseparabilidade das pessoas dos lugares que habitam é um tema especialmente importante no trabalho de Martin Heidegger. Embora Ser e Tempo, de Heidegger, forneça uma análise um tanto problemática do papel da espacialidade e, portanto, também do lugar na estrutura da existência humana (ou propriamente do Dasein), ainda assim a concepção fundamental de Heidegger da existência humana como “ser-no-mundo” implica a (…)
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Arendt (LM:19-23) – a natureza experiencial do mundo
14 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroAbranches et alii
Os homens nasceram em um mundo que contém muitas coisas, naturais e artificiais, vivas e mortas, transitórias e sempiternas. E o que há de comum entre elas é que aparecem e, portanto, são próprias para serem vistas, ouvidas, tocadas, provadas e cheiradas, para serem percebidas por criaturas sensíveis, dotadas de órgãos sensoriais apropriados. Nada poderia aparecer — a palavra "aparência" não faria sentido — se não existissem receptores de aparências: criaturas vivas (…) -
Brague (1988:39-41) – o acesso do homem ao Todo
6 de fevereiro de 2024, por Cardoso de Castrodestaque
Os gregos viam o fenômeno do acesso do homem ao Todo, e expressavam-no através de imagens espaciais, como uma característica do espírito. Temos toda uma série de textos em que se sublinha o poder do espírito humano, com a sua capacidade de se mover instantaneamente e de atravessar as maiores distâncias, chegando assim aos confins do mundo. O tema é comum a todo o mundo helenístico, até à época dos Padres da Igreja. Podemos distinguir vários temas: o da velocidade do espírito, o da (…) -
Romano (1999:159-161) – sofrimento da separação
21 de setembro de 2024, por Cardoso de CastroTalvez ninguém tenha descrito o sofrimento da separação de forma mais profunda do que Proust. Mas, como um grande escritor, ele não percebeu o significado dos acontecimentos: pois, pensando como um empirista, Proust acreditava que a experiência, por sua mera repetição, não apenas cria hábitos em nós, mas também nos ensina algo sobre o futuro: "O tempo passa e, pouco a pouco, tudo o que se diz ser mentira se torna verdade; eu havia experimentado isso demais com Gilberte; a indiferença que eu (…)
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Butler (1999) – experiência do tempo em Kojève
11 de março, por Cardoso de CastroKojève’s view of the paradoxical ontological situation of human beings—not to be what it is (nature), and to be what it is not (consciousness or negation)—has the consequence that human beings are necessarily projected into time. The human “I” is a continual surpassing of itself, an anticipation of the being that it is not yet, as well as an anticipation of the nothingness that will emerge from whatever it at any moment happens to be: “the very being of this I will be becoming, and the (…)
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Dufour-Kowalska (1996:39-40) – filosofia da imaginação
2 de dezembro de 2024, por Cardoso de CastroCom a determinação da subjetividade como temporalidade ek-estática, o princípio do conhecimento ontológico que determina todo o conhecimento de algo, o projeto filosófico de Heidegger em Kant e o Problema da Metafísica [GA3] chega ao fim. Qual é, no entanto, o significado do projeto de Heidegger no que diz respeito ao conceito de ? É isto que temos agora de examinar. E veremos que a imaginação, ao deixar de “cair no corpo”, como diz Alain, ao ser elevada ao cume da vida do espírito, não (…)
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As conferências de William James sobre a experiência religiosa (Wahl)
17 de dezembro de 2024, por Cardoso de CastroWahl1932
Foi na altura das suas Gifford Lectures que a influência de Myers se fez sentir mais vividamente sobre ele. Até esse momento, a sua crença nos fenómenos psíquicos e a sua crença nos fenómenos religiosos tinham-se desenvolvido, mas até certo ponto independentemente uma da outra. Agora eles se uniram. A importância da ideia do subliminar, com a qual Myers se esforçou por traduzir muitas coisas que estão para além do intelecto, mostra-se-lhe cada vez mais claramente. A religião (…) -
GA3:13-15 – conhecimento ontológico
28 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroCasanova
Kant faz com que o problema relativo à possibilidade da ontologia remonte à questão: “como são possíveis juízos sintéticos a priori?”. A interpretação dessa formulação do problema fornece a explicação para que a fundamentação da metafísica seja levada a cabo como uma crítica da razão pura. A pergunta acerca da possibilidade do conhecimento ontológico exige uma caracterização prévia desse conhecimento. Kant capta nesta formulação, em sintonia com a tradição, o conhecer como julgar. (…) -
Carneiro Leão – A experiência grega da Verdade
18 de março, por Cardoso de CastroUma das expressões da Experiência grega da Verdade deve-se a Platão. Encontra-se no Livro VII do grande diálogo intitulado (514a-517a). Geralmente se conhece com o nome de República da tradução latina. A importância deste mito é fundamental para toda a evolução posterior, não apenas da filosofia mas do mundo e da história Ocidental. Platão nos apresenta, no sentido de nos tornar e fazer presente, a questão da verdade, como a questão matricial do mundo, do ser e realizar-se do homem. Por isso (…)
Notas
- Agamben (2001:II) – intelecto e psique
- Emerson (Experiência) – vida = sucessão de humores
- Ernildo Stein (2012:33-35) – Lebenswelt enquanto antepredicativo
- Fernandes (2005:27-28) – A Estrutura da Experiência
- Fernandes (SH:27-28) – a estrutura da Experiência
- GA38: cérebro, experiência e essência do "ser" humano
- GA65:77 – experimento
- GA66:57 – a experiência fundamental
- GA89 (2021:811-812) – método científico
- Gaboriau (1962:274) – "ponto de partida" é uma experiência?
- Gadamer (1999:25) – hermenêutica, como teoria da experiência real
- Gilvan Fogel (2005:171-172) – vertentes de conhecimento
- Henry (2002b) – a vida, autodoação sem mundo
- Kisiel (1995:121-122) – o eu puro ou pontual
- Rosenzweig (SR:II-Intro) – Da possibilidade de fazer a experiência do milagre
- SZ:237 – experiência da morte
- SZ:319-320 – O "eu" em Kant
- Zahavi: si mesmo