Hebeche (2005:332 nota) – Selbst

É a partir desse construto singular [Selbst] que Heidegger fará a desconstrução da noção unitária do eu. “A noção ontológica que corresponde ao fenômeno da angústia é o ser-possível de um si (Selbst) singular. É essa singularidade que Heidegger liga ao fenômeno da liberdade, compreendida como capacidade de se escolher radicalmente a si mesmo. É assim que o filósofo prepara o espaço para a desconstrução do eu na análise existencial, e é assim também que os existenciais passam a ter a função desestruturante da clássica unidade do eu”. Ver Ernildo Stein Ernildo Stein ERNILDO STEIN (1934) , Diferença e Metafísica — Ensaios sobre a desconstrução. EDIPUC-RS, Porto Alegre, 2000, p. 177. Nessa obra entende-se como a crítica de Heidegger à unidade da consciência em SZ GA2
Sein und Zeit
SZ
SuZ
S.u.Z.
Être et temps
Ser e Tempo
Being and Time
Ser y Tiempo
EtreTemps
STMS
STFC
BTMR
STJR
BTJS
ETFV
STJG
ETJA
ETEM Sein und Zeit (1927), ed. Friedrich-Wilhelm von Herrmann, 1977, XIV, 586p. Revised 2018. [GA2] / Sein und Zeit (1927), Tübingen, Max Niemeyer, 1967. / Sein und Zeit. Tübingen : Max Niemeyer Verlag, 1972 é feita “a partir do fenômeno da singularização do Dasein”. Todo construto Dasein do “si mesmo” é elaborado ao modo de “particulares egocêntricos”. A “nossidade” (inautêntica) é concebida em termos da “simesmidade” (autêntica). O solipsismo metodológico de Husserl Husserl
Edmund Husserl EDMUND HUSSERL (1859-1938) é então convertido em solipsismo ontológico existencial. Como alguém sabe que se escolheu radicalmente a si mesmo? Quais são os critérios que norteiam a sua escolha?

[HEBECHE, Luiz. O escândalo de Cristo : ensaio sobre Heidegger e São Paulo. Ijuí: Ed. Unijuí, 2005]