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Às coisas, elas mesmas
gr. μανία, manía = loucura, delírio. Em Platão, dom divino que transporta a alma para as Realidades eternas.
Mas esta ordem pode também — desligada da ideia de criação — ser representada de modo geral e indeterminado como ordem do mundo. Em lugar da ordem da criação teologicamente, surge a ordenação possível de todos os objetos pelo espírito que, como razão universal (mathesis universalis), se dá a si mesmo sua lei e postula, assim, a inteligibilidade imediata das articulações de seu processo (aquilo que se considera como “lógico”). [MHeidegger; Ernildo Stein]
mens / mente / mind / le mental
Com a visão dos limites da Metafísica também caduca a concepção determinante da «metáfora». Ela dá a medida para a nossa representação do ser da língua. Por isso a metáfora serve como meio auxiliar de uso frequente na interpretação das obras da Poesia e das artes visuais em geral. O metafórico existe apenas no interior da Metafísica. [GA10JTM]
participação
A mimesis, em todos os seus cambiantes de significados, é de importância central em Platão. [Gobry]
gr. μνήμη, mnéme (he): memória. É a faculdade de aprender (Aristóteles, Met., A, 1). Sinônimo: Μνημοσύνη, mnemosyne. [Gobry]
Aquilo que dá às coisas o seu carácter permanente [Ständige] e nuclear, mas que, ao mesmo tempo, causa também o modo da sua afluência sensível, o colorido, o sonoro, o duro, o maciço, é a matéria das coisas. A forma (μορφή) já está implicada nesta determinação da coisa como matéria (ὕλη). O carácter permanente de uma coisa, a sua consistência, reside no facto de uma matéria estar [19] unida a uma forma. A coisa é uma matéria enformada. Esta concepção da coisa apela para o viso imediato com o qual a coisa nos interpela pelo seu aspecto (εἶδος). Com a síntese de matéria e forma encontrou-se finalmente o conceito de coisa que se adapta igualmente às coisas da natureza e às coisas de uso. [GA5]